Curitiba foi fundada em 1693 como um ponto de parada dos tropeiros que levavam o gado do Rio Grande do Sul até São Paulo. Hoje, a cidade tem quase dois milhões de habitantes. Os 934 metros acima do nível do mar acentuam ainda mais o frio, quase sempre presente na região subtropical.
Um mar de prédios, mas ainda com muitos espaços para casas e jardins. A prosperidade que chega em forma de novas construções, mas que felizmente não atropela de modo implacável a natureza.


Curitiba tem 51 metros quadrados de área verde por habitante, um número de fazer inveja a muitos países do primeiro mundo. Além das ruas arborizadas, a capital do Paraná tem excelentes parques. É o caso do Barigui, que também abriga o Museu do Automóvel e a Estação da Maria Fumaça.

São diversas opções de lazer em torno de um grande lago de 400 mil metros quadrados. Mais de cem espécies de aves colorem o céu e fazem a trilha sonora para o nascer e o pôr do sol nesse local.
Outro parque curitibano que está entre os melhores do país é o Tanguá, inaugurado em 1996. A ideia foi dar um novo uso a um complexo de pedreiras que já estavam abandonadas, mas que ainda formavam um belo cenário. Os lagos artificiais e o paisagismo foram os complementos perfeitos.

Ao lado encontra-se a pedreira Paulo Leminski. O local dos mais importantes shows da cidade, que já recebeu atrações como Paul McCartney e Ramones, está dividido entre o grande espaço, para 30 mil espectadores, e a ópera de Arame, com sua elegante criatividade e lugar para 2.400 pessoas.

Hoje em dia, o maior cartão postal de Curitiba talvez seja este. O Jardim Botânico, com seus jardins geométricos e arquitetura única, tenta misturar as flores de Versalhes, o antigo Palácio de Cristal, na Inglaterra, e a diversidade brasileira. A estufa do parque abriga exemplares da Mata Atlântica.

Chegamos agora no Centro Cívico. Aqui está o surpreendente Museu Oscar Niemeyer, inaugurado em 2002. Um projeto do próprio arquiteto, um dos brasileiros mais respeitados em todo o mundo.
O prédio em formato de olho é uma grande escultura onde entramos para ver outras formas de arte. Uma homenagem ao olhar, ao simples ato de abastecermos as nossas almas com imagens que chegam através de nossas retinas. Mas em volta da cidade, a obra maior é da natureza mesmo.

Agora partimos do perímetro urbano, seguindo outra de suas maiores atrações turísticas. Embarcar no trem que une Curitiba ao porto de Paranaguá é um passeio inesquecível. Poucos minutos após deixarmos o agito da capital, é possível encontrar paisagens extraordinariamente belas, como essa.

São mais de 100 quilômetros em uma ferrovia inaugurada em 1885. Um mergulho na Serra do Mar e suas maravilhas. Uma imensidão de árvores, morros e águas. Um belíssimo sonho em torno de nós.
A bordo do velho trem, os turistas redescobrem, encantados, como é linda a simplicidade. E como é bom respirar. Sim, é tão simples e delicioso deixar o ar puro operar milagres em cada um de nós.

Quando chegamos a Paranaguá, mudamos de rota e apontamos para o sul. Nosso próximo destino é o litoral, mas há 300 quilômetros daqui. O vento é forte e dificulta a viagem, mas quase uma hora depois já estamos diante dessa visão digna de ficção científica. Até parece um outro planeta.

Logo o resto da paisagem revela que estamos sobre a praia da Joaquina, uma das mais lindas de Florianópolis. São quilômetros de dunas e natureza até o pequeno povoado colado nessa pedra.

Passamos por mais um longo trecho de dunas e pequenas represas naturais formadas pela chuva dos dias anteriores. É o caminho para a Lagoa da Conceição. Os 15 quilômetros quadrados da lagoa são divididos em duas grandes partes. Entre elas, um estreito onde foi construído uma ponte.
Os primeiros a chegarem por aqui foram os índios Carijós. Mas em 1750, foi fundada uma vila com pescadores e agricultores que vieram da ilha dos Açores, em Portugal, para ocupar esta região.

Não se pode dizer que Florianópolis tem um centro financeiro, mas aqui estão os prédios mais altos e mais modernos. As avenidas Jornalista Rubens de Arruda Ramos e Governador Irineu Bornhausen estão entre os endereços mais valorizados. Elas cortam a orla e se unem às grandes vias expressas.

No contorno dessas vias costeiras, temos as ligações com o continente. A bela ponte Ercílio Luz foi inaugurada no ano de 1922, enquanto a moderna Pedro Ivo Campos é bem mais recente, de 1991.

Este é um lugar em que praticamente tudo o que vemos consegue deter o nosso olhar. No total, são mais de quarenta praias. Localizada no norte de Florianópolis, a praia de Jurerê é sinônimo de elegância e tranquilidade. Com águas calmas e cristalinas, é perfeita para quem busca conforto.

A Praia Brava é outro destino vibrante e muito procurado. Com cerca de 920 metros de extensão, ela encanta por suas águas límpidas e agitadas, perfeitas para o surfe e esportes aquáticos. Seu nome vem das fortes ondas que formam poços profundos, e oferecem muita emoção aos aventureiros.

Localizada a 27 quilômetros de Florianópolis, Canasvieiras é uma das praias mais queridas da Ilha de Santa Catarina. Suas águas mornas e calmas fazem dela o destino ideal para famílias. É também a favorita de diversos turistas estrangeiros, especialmente argentinos, uruguaios e paraguaios.

Cada praia de Florianópolis revela um cenário único, onde o azul do oceano se mistura com o verde da mata atlântica, criando experiências inesquecíveis. Não é a toa que seu apelido é Ilha da Magia.